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Rinite Alérgica

Rinite Alérgica

A rinite alérgica é a doença crônica da mucosa do nariz que mais afeta as crianças e adultos, diminuindo a qualidade de vida, afetando o desempenho escolar e social. A associação com outras doenças, como asma, conjuntivite, sinusites, otites, e a respiração oral provoca um impacto ainda maior na saúde das crianças.

São sinais e sintomas da rinite alérgica os espirros seguidos ou em crises, coriza aquosa, obstrução nasal e prurido que iniciam após exposição aos alérgenos como poeira, ácaros, baratas, fungos, caspas de animais como cão e gato, polens), e aos poluentes ambientais (como fumaça de cigarro). Infecções virais como gripes e resfriados se confundem com rinite alérgica e normalmente estão associadas a febre.

O fator genético e hereditário é marcante na rinite alérgica, que pode iniciar em qualquer idade da vida, embora seja mais comum na infância e adolescência, e atinge igualmente meninos e meninas.

O tratamento é feito com medicações que controlam a inflamação da mucosa nasal por longos períodos. Deve-se sempre controlar o ambiente, afastando os alérgenos  e poluentes que prejudicam a criança. Medicações como  antialérgicos (anti-histamínicos) e corticosteroides tópicos nasais são úteis no controle da doença. A imunoterapia (vacinas para alergia) são opção em casos onde não se consegue o controle com medicações e o controle ambiental é difícil. Imunoterapia deve ser realizada por médico experiente e o tratamento é individualizado.

Se o seu filho apresenta obstrução nasal frequente ou persistente, respira pela boca, apresenta roncos noturnos, coça o nariz, os olhos e/ou ouvidos, tem crises de espirros ou o nariz escorre o tempo todo, tem lacrimejamento ocular e olhos vermelhos e inchados, tem tosse persistente ou em crises, dores de cabeça ou mesmo “resfriados” que demoram a melhorar, procure um médico alergista infantil . Seu filho pode ter rinite alérgica. 

Como evitar as crises 

As medidas mais comumente recomendadas pelos especialistas para as crianças com alergia são:

  • manter a casa arejada e ensolarada, evitar umidades ou vazamentos e não abusar dos umidificadores de ar;
  • evitar carpetes, tapetes ou forrações, especialmente no quarto;
  • evitar móveis estofados ou objetos que acumulem pó;
  • manter bichos de pelúcia ensacados com plástico e não deixar objetos amontoados;
  • retirar o pó com pano úmido, evitando vassouras ou espanadores;
  • aspirar os colchões semanalmente;
  • colocar capas impermeáveis no colchão e travesseiro e limpá-las com pano úmido toda semana. Lavá-las a cada dois ou três meses;
  • lavar roupas de cama semanalmente com água quente (acima de 60oC);
  • evitar cobertores de lã – preferir edredons e lavá-los com frequência;
  • evitar cortinas pesadas, longas ou com muitas camadas de pano. Preferir persianas verticais de PVC (limpar com pano úmido semanalmente);
  • animais de pelos – mantê-los fora de casa e principalmente fora do quarto. Nunca na cama!
  • O filtro de ar-condicionado deve ser trocado com regularidade
  • o cigarro, a poluição, os odores fortes e produtos químicos funcionam como irritantes primários. Eles agridem a mucosa respiratória independentemente de mecanismos alérgicos, e devem ser evitados.

 

Referência

- Rubini NPM, Wandalsen GF, Rizzo MCV, Aun MV, Chong Neto HJ, Solé D. Guia prático sobre controle ambiental para pacientes com rinite alérgica. Arq Asma Alerg Imunol 2017; 1: 7-22.

 

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